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NOTÍCIA

10.06.16  |  Diversos   

Estudantes e Governo do RS adiam definição sobre escolas ocupadas

Audiência de conciliação ocorreu na tarde desta quarta-feira (08), no TJRS.

Acabou sem definição e expectativa de mais diálogo a audiência de conciliação realizada nesta quarta-feira (08) entre representantes dos estudantes que ocupam escolas em todo o Rio Grande do Sul e do Governo do Estado. Após quatro horas de debates, a juíza Geneci Ribeiro de Campos, do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) da capital, encerrou o encontro.

Na prática, ficou acordado que o secretário da Educação, através do titular da pasta, Luís Alcoba de Freitas, presente à reunião, dará respostas até o início da próxima semana a 12 reivindicações do movimento dos estudantes, elencadas em documento formulado em assembleia, ainda hoje pela manhã  e repassado também à juíza Geneci.

O secretário ainda comprometeu-se com os estudantes a não ingressar na justiça com pedidos de reintegração de posse e evitar o uso de força policial. A partir do acordo entre as partes, novas audiências podem ser promovidas.

Impasse

Um dos pontos de divergência é a verba a ser destinada para reforma das escolas. Na terça-feira (07), em carta-compromisso, o Governo do Estado disse que há R$ 40 milhões disponíveis imediatamente. Os estudantes garantem que o montante mínimo deveria ser de R$ 100 milhões, e cobram mais detalhes sobre como e quando o valor divulgado pela Secretaria seria alocado.

Em geral, as exigências que os estudantes apresentaram, como condição para deixar as escolas, dizem respeito a melhorias estruturais, materiais e de ensino, e incluem a retirada de projetos de lei que tramitam na Assembleia Legislativa  entre eles, o PL 44/16, apontado pelo movimento como "uma forma de privatização" do ensino.

Até uma resposta concreta do Governo sobre essas e outras reivindicações  afirmou a secundarista do Colégio Protásio Alves e uma das líderes do Comando Estudantil das Escolas Ocupadas, Ana Paula dos Santos  os estudantes permanecerão dentro das escolas (cerca de 170, de Porto Alegre, Região Metropolitana e, na maioria, interior do RS).

Avaliação

Ao final do encontro, a juíza Geneci Ribeiro de Campos avaliou como positiva a audiência. Disse que o objetivo de "aproximar as partes e facilitar alguma forma de diálogo entre elas" foi plenamente alcançado. "Todos puderam se manifestar. O desejo é de prosseguir com o diálogo", completou a magistrada.

Ainda estiveram presentes ao encontro representantes do Tribunal de Contas do Estado, da Procuradoria-Geral do Estado e de movimento de pais dos alunos que apoiam o movimento de ocupação, além da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas (UGES) e União Metropolitana dos Estudantes Secundários de Porto Alegre (UMESPA).

Fonte: TJRS

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